
O Homem do Saco faz edições de poucas dezenas de exemplares em tipografia de caracteres móveis, mas não se inibe de misturar outras técnicas de impressão. Há várias chancelas editoriais nesta associação, companheiras mas cada uma singular: Landscapes d’Antanho, Pianola, Momo, Diário de um Ladrão, 100 cabeças, troppo inchiostro, O Homem do Saco, e outras tantas haverá se assim entendermos.
Procuramos que cada livro seja um objecto único e distinto, mudando, a cada edição, o formato, o tipo, o papel, a costura. Inspirados pela visita de Alberto Casiraghi ao nosso espaço em 2013, começámos a fazer plaquetes em que um pequeno aforismo, poema ou texto curto e uma ilustração nos servem de pretexto, e deixamos que seja o poema a indicar-nos o caminho.
Juntando-se às comemorações da Biblioteca Nacional de Portugal do centenário de
Orpheu, O Homem do Saco fará uma demonstração de impressão em tipografia de caracteres móveis, e continuará a abusar da tinta.